segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Jeito Moleque 26ª Oktoberfest




Os cinco elementos do grupo de pagode Jeito Moleque, que se apresentaram neste sábado, 16, no Ginásio Poliesportivo, em Santa Cruz do Sul, como parte da programação da 26ª Oktoberfest, vêm tendo uma preocupação ecológica há três anos, realizando diversas ações em prol do meio-ambiente. Assim como o evento em que tocaram, a Festa da Alegria.

Tanto o grupo quanto a Festa da Alegria se preocupam em contabilizar a quantidade de gás carbônico emitido por eles e compensar com o plantio de árvores. Apesar de não terem tido o show de ontem escolhido pela empresa que apoia essa causa junto com o Jeito Moleque, eles vêm fazendo isso há três anos e já tem mais de quatro mil árvores plantadas em prol da causa “Show neutro em carbono” (saiba mais na entrevista abaixo).

A Oktoberfest, no entanto, realiza o projeto de forma inédita em parceria pela Coordenação Executiva da Festa e a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com apoio da Prefeitura de Santa Cruz e da Associação de Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp). Com base no resultado de um amplo trabalho de pesquisa será possível calcular o impacto ambiental do evento e fazer a compensação ambiental.

O show

O último show nacional da 26ª edição da Oktoberfest levou milhares de pessoas ao Ginásio Poliesportivo na noite deste sábado, 16. Os pagodeiros do Jeito Moleque tocaram músicas do seu novo trabalho, Cinso elemento, mas também aquelas que marcaram seus 12 anos se estrada.

Juntos, os cinco integrantes da banda de pagode, Bruno Diegues (voz), Carlinhos (cavaquinho e vocal), Felipe (violões, banjo e vocal), Rafa (percussão e vocal) e Alemão (percussão e vocal), deram um show de simpatia e interagiram com o público durante o espetáculo inteiro (veja os vídeos abaixo).



Confira a entrevista que os integrantes do Jeito Moleque deram ao Portal GAZ sobre o projeto ambiental e outros temas.


✖ GAZ - Como aconteceu esse projeto ambiental na carreira do Jeito Moleque?

Alemão – Esse projeto tem mais de três anos. Começamos em parceria com a gravadora Universal Music e com a empresa OAK, Educação e Meio Ambiente (na qual o vocalista Bruno Diegues trabalhou antes de formar o grupo), que escolheu a gente para representá-los e levar essa ideia para a juventude, já que a gente tem um público jovem muito grande.


✖ GAZ - Fale um puco sobre o projeto.

Alemão – Dentre as ações está o “Show neutro em carbono”, que a gente calcula o número de pessoas que tem no show e tenta fazer a compensação disso, plantando árvores. Já temos mais de quatro mil árvores plantadas. Não é só o plantio, mas também a manutenção dessas árvores. Ainda há o “Talismã”, que é um colar que está sendo vendido e parte da verba é destinada ao plantio de árvores. Também fizemos o show “Ao vivo na Amazônia”. Então, são várias ideias que a gente vai abraçando de acordo com que a OAK vai propondo pra gente.


✖ GAZ - Sabiam que a Oktoberfest também tem um projeto de compensação?

Alemão – Não sabia. Que legal, parabéns! Vários grupos da Europa e nos Estados Unidos estão fazendo isso, como o Peral Jeam, e a gente trouxe a ideia pro Brasil. É uma ideia que vem dando certo e a juventude está se conscientizando cada vez mais.


✖ GAZ - Vocês consideram que a banda seja enquadrada no gênero “pagode universitário”?

Carlinhos – Não tem uma definição pro Jeito Moleque. A gente faz música, faz o que a gente gosta e o nosso repertório é bem diversificado, então não dá para segmentar. Esse nome “pagode universitário” veio quando a gente começou na Vila Olímpica, em São Paulo, quando conseguimos levar o samba para uma classe mais elitizada. Mas a gente não gosta de rotulações.


✖ GAZ - A “onda” dos gêneros universitários em algum momento atrapalhou vocês?

Carlinhos – Teve a época do samba, e agora o sertanejo está vivendo esse momento, estão aparecendo muitas duplas sertanejas nesse estilo. Mas eu curto o som. O legal é que hoje em dias existe muitos ambientes com uma mistura muito grande ritmos, então a gente toca com duplas sertanejas ou com a galera da MPB, isso é legal.


✖ GAZ - Vocês fizeram shows nos Estados Unidos e Europa, há planos para uma carreira internacional?

Bruno – A gente fez os shows lá foram, tem, inclusive, no DVD Cinco elementos o making of dessa turnê pelos Estados Unidos, de todas as cidades por onde passamos. Então quem assistir ao DVD nos extras vai ver isso aí. Mas é sempre para a comunidade brasileira lá fora.

✖ GAZ - Gravar algo em inglês, quem sabe?

Bruno – Não, cantar em inglês não. Nossa intenção é fazer show aqui no Brasil. Quando a gente chamado pra fazer show fora do Brasil é pra comunidade brasileira mesmo. Então não tem essa.

Créditos : http://www.gaz.com.br/noticia/104075-jeito_moleque_e_oktoberfest_sao_ecologicamente_corretos.html

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